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Suspeita: febre Zika pode ter ligação com casos de paralisia
Ainda não há registros de complicações graves ou mortes decorrentes do vírus, mas existe a suspeita da associação entre a infecção e a Síndrome de Guillain-Barré, que provoca paralisia progressiva.
De acordo com Cláudio Maierovitch, o diretor da Divisão de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, houve um aumento considerável nos casos dessa síndrome em Estados do Nordeste e as equipes de vigilância tentam comprovar a correlação entre as duas doenças já que o fenômeno coincidiu com o aumento dos casos de zika.
No nordeste, os pacientes com a síndrome começaram a apresentar os sintomas cerca de duas semanas depois de manifestar um quadro semelhante ao da zika: febre baixa, dores de cabeça, nos punhos e tornozelos, além de manchas pelo corpo.
“A síndrome ocorre geralmente em pacientes que apresentaram infecções. “Pode acontecer até com um vírus da gripe”, disse Maierovitch. Depois de infecções agudas, o organismo deixa de reconhecer as próprias células e passa a atacá-las. Os primeiros sintomas da síndrome são fraqueza e dormência de membros inferiores, podendo chegar até aos pulmões.
Outros países que também apresentam a circulação simultânea do vírus da dengue, também apresentaram a correlação entre o zika vírus e a síndrome de Guillain-Barré. Na Micronésia, na Oceania, por exemplo, o número de casos da síndrome saltou de 5 para 20 durante um surto de zika.
Na Bahia, foram pelo menos 76 casos suspeitos de Guillain-Barré. Além de protocolo para tratamento da doença, o Ministério pretende alertar Estados para a necessidade de hospitais estarem preparados para um eventual aumento de demanda no atendimento.
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