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Feira de Santana sofre ataque de enxames de abelhas

O Conjunto Feira VI, em Feira de Santana, foi cenário do ataque de um enxame de abelhas que causou alvoroço e medo das famílias que nele residem. Os moradores precisaram ficar trancados em suas residências depois que vários animais domésticos se tornaram vítimas fatais nas ares externas das casas.

A dona de casa Silvana contou que o genro chegou do trabalho à noite e encontrou dois cachorros de estimação mortos no quintal. Silvana ainda relatou que, por sorte, ninguém foi atacado porque não estavam em casa no momento da invasão.

De acordo Valdireme, outra moradora do bairro, o ataque se iniciou por volta das 15h30 e ainda relata que os cachorros estavam brincando do lado de fora quando de repente o enxame tomou conta da frente e do fundo da casa. “A gente tentou fazer fumaça para espantar elas. Se a gente tentasse colocar os cachorros pra dentro a gente tinha morrido porque elas estavam muito assanhadas”, afirmou Valdirene.

Já Marina, dona de casa, perdeu um de seus dois animais de estimação e desabafou bastante emocionada,“Eu estou muito abalada e meus netos. Ela era muito apegada comigo. Eu sentava no sofá depois do almoço para fazer palavras cruzadas e ela ficava perto de mim. Foi muito duro”.

Foto: Acorda Cidade

Animais mortos foram colocados em sacos plásticos.

O veterinário e apicultor Iderval Martins, veterinário e apicultor, supõe que as abelhas tenham sido atraídas por alguém ou alguma coisa. Segundo Iderval, essa é uma época do ano onde a oferta de alimentos é muito grande e as colméias podem chegar a ter 80 mil operárias, responsáveis pela polinização das plantas.

“O ferrão fica preso na pele da vítima, e a abelha no intuito de se soltar, perde o ferrão com parte do intestino. A abelha morre, mas ali há uma bolsa que fica pulsando e injetando mais veneno. Então a dosagem de veneno é grande, imagine 50, 100 ferroadas. Isso acaba matando o indivíduo por superdosagem. O primeiro órgão que deixa de funcionar são os rins e depois os outros órgãos”, esclareceu Martins.

De acordo com o veterinário apicultor, essas abelhas são provenientes da mistura entre abelhas de raça italiana pura, normalmente mansas, com abelhas rainhas africanas, trazidas em 1956 para uma pesquisa na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.

“Essas abelhas chegaram aqui na Bahia em 1970 e foi um verdadeiro arraso. Muitos apicultores da região deixaram de criar porque o manejo era muito difícil, pois elas eram muito agressivas. Embora sejam produtivas e resistentes a doenças, elas têm essa desvantagem genética”, salientou o veterinário.

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