Dicas para manter o seu mascote longe das pulgas

Engana-se quem pensa que só os animais de estimação precisam de tratamento antipulgas. As pulgas também podem se espalhar pelo ambiente onde eles vivem e caso o local não esteja bem higienizado, os insetos podem voltar a infestá-los.

O médico veterinário Marcelo Beltrão Molento, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) explica que a prova disso é que cerca de 98% das pulgas estão no ambiente, apenas 2% ficam nos animais.

Já a veterinária Thaís Andrade Costa Casagrande recomenda passar sempre aspirador de pó em todos os tapetes, carpetes e sofás do ambiente.

A partir de 18°C o cenário se apresenta favorável para a proliferação dos insetos fazendo do verão a época ideal para esses parasitas, pois combina temperaturas altas e umidade.

Para evitar a infestação indica-se lavar com o líquido ou aplicar talco sobre a caminha e os cobertores do mascote.

Para eles:

Há diferenças de concentração nos antipulgas destinados para cães e gatos. Quem deve indicar a melhor opção para o seu bichinho é o veterinário. Não tente “automedicar” o seu mascote. Consultar um profissional especialista é essencial.

Verminoses:

O número excessivo desses parasitas é preocupante porque eles transmitem doenças. A mais comum delas é a dipilidiose, uma parasitose causada por um verme conhecido popularmente como grão de arroz. Esse verme normalmente ataca o intestino de cães e gatos. Então se o seu pet está arrastando o bumbum no chão, leve-o ao veterinário.

Ação:

Existem dois tipos de antipulga: um de ação rápida e curta duração; e um de efeito prolongado, que leva mais tempo para efetivar sua ação, mas de longa duração. Dependendo do caso, grandes infestações, pode ser recomendado o tratamento combinado dos dois. Já as coleiras antipulgas devem ser evitadas considerando que em alguns casos, o acessório pode aumentar o risco de o animal se intoxicar com a medicação.

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